C'um camandro!
16 junho, 2012
  Os Azeitonas - Uns Porcos de Primeira
Está bem, eu confesso: hoje ouvi pela primeira vez a afamada canção "Anda Comigo Ver os Aviões", d'Os Azeitonas. 

Esta é uma daquelas frases que possivelmente soará estranha para muitos, tendo em conta que a dita tem corrido tudo o que é canal de televisão e estação de rádio desde há uns meses. Do que até agora percebi, este é um daqueles temas que, após a sua inclusão na banda sonora de uma telenovela, tem humedecido de forma abundante as partes baixas de muitas senhoras um pouco por todo o país, pelo que acabei por colocar um fim à minha relutância em aderir a mediatismos e resolvi dar uma oportunidade à cantiga.

E meus amigos, em má hora o fiz. Eu não quero estar a ser polémico nem insultuoso, mas há coisas que só não vê quem não quer: os Azeitonas são uns imundos javardões dissimulados de artistas românticos.

Os elogios à canção têm sido tantos que me levam a questionar se, só por acaso, haverá uma única pessoa neste mundo que tenha prestado a devida atenção à letra. Efectivamente, qualquer indivíduo dotado da mínima sensibilidade para apreender as entrelinhas chegará à conclusão que "anda comigo ver os aviões" mais não é do que uma forma subtil de dizer "quero comer-te por trás à bruta". E até podia pôr-me aqui a dissecar a letra de forma minuciosa, mas custa-me perder tempo com algo que me parece escandalosamente evidente.



Alguns comentários que li no YouTube revelam que certas pessoas aperceberam-se de que há algo na letra que não bate certo, e não é caso para menos. Afinal, quem é o artolas que vai engatar uma gaja convidando-a a ir ver aviões, navios e automóveis na avenida? Meus caros, há certas coisas que eu não preciso de tentar para saber que não resultam, e esta é uma delas. Ainda assim, embora pelo menos tenham tido a decência de detectar estes elementos bizarros, impressiona-me como é que ninguém teve lucidez suficiente para descortinar o convite descarado para a mais animalesca das práticas sexuais que o letrista apresenta.

Sinceramente, "anda comigo ver os aviões"? Porque não dizer logo "vou-te papar tão violentamente que vais parar ao céu"?

"Rasgar as nuvens", "rasgar o céu", "rasgar o mar", "rasgar as curvas"? Mas será que ninguém acha suspeita esta fixação obsessiva para com o verbo 'rasgar'? 

"Anda comigo levantar ferro"? "Queimar pneus"? "Foguetões a levantar vôo"? "Pegar na pistola"?

Porra, andará tudo cego?! É tão óbvio! Se eu dissesse isso a uma gaja voltava com um sapato de salto-alto cravado nos dentes. Mas como são Os Azeitonas, esses porcalhões de primeira, toda a gente acha gira e romântica uma letra de fazer inveja a uns Ena Pá 2000 ou a uns Karad'Ku (esses génios da cantoria javarda).

E como não tenciono ficar por aqui, despeço-me com outras duas denúncias da mais suja indecência disfarçada de romantismo:


Obrigado e bom dia.
 
29 julho, 2010
  Que crime!!






















Como é que é possível ninguém tirar a custódia da criança à mãe deste bebé que o põe em perigo de forma tão alarmante?! Estou indignado!!

 
15 maio, 2010
  Cada qual sabe de si...




Eu não iria por esse caminho tão drástico, mas tudo bem.

São opções, há que saber respeitar.
 
16 março, 2010
  Gayzices
"Cada homem gasta, em média, 1 milhão de euros a criar um filho até aos 22 anos. Os gays, geralmente, não têm filhos, o que faz com que tenham esse rendimento disponível para gastar." (in "Marketing Management", Phillip Kotler)

Moral da história: Para combater a crise, LEVE NO CÚ!
 
21 fevereiro, 2010
  Karad'Ku
Karad’Ku é uma coisa absolutamente execrável a que qualquer pessoa sensata se recusa a designar de “banda”, surgida em 2009 nos confins de algum esgoto na Margem Sul do Tejo, Portugal. O projecto teve início quando dois colegas - Carlos Bêbado e Camarada Repolho - decidiram compor algumas canções em conjunto. Havia, porém, um pequeno inconveniente: nenhum dos dois sabia tocar. Ainda assim, ignorando essa óbvia realidade, lançaram nesse mesmo ano Corta-Unhas, a balada Erros Cometidos Por Quem Sofre De Amor e a espectacular Track 02. As faixas rapidamente fizeram furor no MySpace, tendo sido auscultadas por quase 8 pessoas num curto espaço de 6 meses. A sua estreia ao vivo deu-se na casa do Sousa após uma habitual futebolada de Sábado, perante uma eufórica plateia de 5 espectadores (se contarmos com o cão que volta e meia passava por lá).
Para já, os planos que os Karad’Ku traçam para o futuro são claros: «tencionamos, num futuro próximo, arranjar planos para o futuro», asseguram os elementos da “banda” após esvaziada a primeira grade de minis.
Para ouvir a obra desta mítica banda é só carregar aqui.
 
29 janeiro, 2010
  Ensaio Sobre o Elifoot II
Recentemente, numa das famosas (e agradáveis) trocas de insultos no Youtube, um jovem utilizador que discordava firmemente da minha opinião ofereceu-me uma viagem para duas pessoas para o "karalho". Tratou-se de um nobre convite do qual muitas ilações poderiam ser retiradas, tais como a evidente falta de educação do jovem ou até o seu baixo índice de alfabetização. Todavia - e por muito bizarro que possa aparentar - não me apercebi de nada disto na altura. Na verdade, quer-me parecer que, ao ser enviado para o "karalho", o lote de possíveis reacções a adoptar por um cidadão comum é até bastante variado. O que já não me parece possível é que, nesse lote de reacções, esteja incluído o impulso psicológico de, partindo da palavra (ou lá como que se queira considerar) "karalho", chegar à palavra "Karoglan". Seja como for, caros leitores, "Karoglan" foi a primeira coisa que me ocorreu ao ler o insulto que me foi dirigido, e com ele relampejaram na minha mente as memórias daquele brilhante jogo de gestão desportiva a que se dá o nome de Elifoot. É sobre ele que gostaria que nos debatêssemos um pouco.



Ora, Elifoot. O que dizer deste jogo, pai de todos os "managers", no qual completa-se uma temporada em 20 minutos e em que os jogadores têm um elixir secreto para a vida eterna? Sem mais demoras, façamos uma análise a este estupendo jogo:


I - As Incoerências:


Em primeiro lugar, há um aspecto que deve desde já ser esclarecido: a versão mais indicada para jogadores do sexo masculino é, sem dúvida, o Elifoot II. O Elifoot 98 é de facto um bom jogo se o jogador em questão tiver algumas dúvidas acerca das suas opções sexuais; o Elifoot 2002 já começa a ser desaconselhével a indivíduos que preferem permanecer com o seu respectivo ânus em estado imaculado; e os Elifoots posteriores são mesmo só para panisgas. Ora, assumindo que quem lê este blog é um macho convicto (só alguém com uma coragem digna de um macho lusitano entraria nesta espelunca), o objecto deste ensaio é única e exclusivamente o Elifoot II. «Ah, mas eu não gostava lá muito do II!». Azar o teu. Fizesses-te um homenzinho.

E outra coisa que, mesmo no âmbito do Elifoot II, é desígnio de um profundo desejo de amor carnal com outros homens, são as actualizações. No dia em que procurei na Internet pelo nosso querido Elifoot II, o melhor que encontrei foi uma versão actualizada, relativa à época 2008-09. Meus amigos, que porra é esta?! Yebda?! Hulk?! Meyong?! Onde diabos está o Karoglan?! O que é feito do Formoso?! Aonde foi parar o Febras, o Bolinhas, o Vinicius e o Bruno Caires?! Escândalo! Por ser demasiado fácil de manejar, o editor é sem dúvida o ponto mais fraco do Elifoot II, posto que dá azo a actualizações da base de dados.
Em suma: actualizações são um atentado à magia do jogo. Se desejardes brincar com o editor, faze no máximo algo do género:



PS: Será importante referir que o avançado Cebola Mol terminou o campeonato com 18 golos, mais 2 que Paco Bandeira e Jenna Jameson.


b) O efeito "Quique Flores":


Outro fenómeno bizarro do jogo é o facto de os jogadores "desaprenderem" com o passar do tempo. Reparem nas seguintes duas imagens e atentem nos recém-contratados atletas Manu e Hélder Postiga:





Ao ver as imagens, poderá ocorrer a alguns que há uma incoerência no facto do Postiga ter golos na sua conta pessoal. Mas aquilo para que quero alertar não é assim tão grave quanto isso. Pode ser incoerente, mas não ridículo. No que quero que reparem é no enorme decréscimo de força: findas apenas duas épocas e meia, a condição dos atletas (outrora tão pujantes) não podia ser mais miserável. Como é possível que tal aconteça? Poder-se-á dizer que o jogo consegue adaptar-se ele próprio à realidade, pois um Postiga com força 44, enfim, só no mais húmido dos sonhos. Mas eu cá tenho outra teoria: o sistema de jogo está programado para que se verifiquem "efeitos Quique Flores", ou por outras palavras, atletas que joguem bem vão desaprendendo de semana para semana até a miséria se tornar insustentável. Provavelmente, quando um jogador é transferido para uma equipa de divisão inferior, passa a ter um treino específico que consiste em jogar matrecos e dominó, ir ao cinema ou qualquer outra coisa, tudo o que não seja relacionado com futebol.

c) Actos de hooliganismo:

Servem as mesmas imagens para reportar os actos de hooliganismo que ocorrem nos jogos. Aliás, "hooliganismo" será mais um eufemismo. Observem o canto superior direito de ambas as imagens. Inicialmente, o Sp. Covilhã possuía um estádio com a capacidade de albergar 30000 adeptos; duas épocas mais tarde, o número de lugares no estádio passou para metade. De facto, no Elifoot II é comum numa semana um estádio ter X lugares e, na semana a seguir, ter X - 5000 lugares, tornando-se agora claro que, ao invés de "hooliganismo", será decerto mais adequado referirmo-nos a "terrorismo". Os confrontos no estádio chegam a ser tão violentos que, por vezes, acontece uma bancada de 5000 lugares ir abaixo. É por isso que, por via das dúvidas, é mais seguro ser destacado para o Afeganistão ou para os Balcãs. Mas para o estádio do Sp. Covilhã, Deus me livre!

Assim sendo, não restam dúvidas quanto às incoerências presentes neste jogo. Mas vistas bem as coisas, coerência é uma coisa sem graça. Assim, se eu puder assitir a um filme onde um indivíduo musculado e com o cabelo espetado anda à batada com outros servindo-se de kamehame's, ataques voadores e bolas de fogo, não vou obviamente assistir a uma coisa normalíssima quanto o Ultimate Fighting. É por isso que o Elifoot é um jogo tão espectacular. Ele excede os horizontes da realidade, agride categoricamente a vulgaridade e alimenta-nos os sonhos. E é por isso que coerência e Elifoot II são termos irreconciliáveis: as únicas coerências passíveis de ser encontradas no jogo não são meras coerências, mas sim coerências em excesso.

II - As Coerências Em Excesso:

a) Correspondência com a realidade ideal:

A imagem que se segue revela-nos não propriamente a realidade, mas sim o que seria real num mundo que obedecesse às leis que o regem:


Como podem ver, o motor de jogo prevê desde logo um adequado desfecho do processo Apito Dourado. Louvável sensatez! Ainda assim alguém poderá alegar que nem tudo são coerências, algo com o qual eu discordo: o Benfica e o Vitória de Setúbal deram, obviamente, a volta aos seus respectivos jogos. Também podem queixar-se do facto do Belenenses estar na Primeira Divisão, mas isso será subestimar a inteligência artifical do Elifoot II: o sistema já está preparado para que a Secretaria salve sempre o clube de uma descida certa.

b) Os Despedimentos:

Deixei o melhor para o fim, claro está. Num mundo real, ser despedido costuma ser interpretado como um acontecimento catastrófico: todos evitam tal situação a todo o custo. No Elifoot II, porém, o caso muda de figura. Vou até mais longe: ser despedido é a essência do jogo. É que ganhar é uma coisa banal: todos nós já ganhámos alguma coisa (nem que seja a corrida rumo ao óvulo). Mas ser despedido com classe, muito poucos conseguem. É por isso que o meu maior objectivo no Elifoot II era sempre ser despedido, pois só assim ser-me-ia dirigida uma formalíssima carta de despedimento tal como:



É que ser despedido é desagradável; mas ser despedido com classe é sublime!

III - Conclusão:

Este é daqueles ensaios que nem deviam sequer ter conclusão, posto que ela é por demais evidente: quem não jogou Elifoot merece ser brutalmente empalado por dois nigerianos. A mensagem que deixo ao leitor é a seguinte: se jogaste Elifoot II pelo menos uma vez na vida, parabéns, és do catano!; se nunca o fizeste, nós damos-te uma oportunidade de fazê-lo, bastando para tal que faças download. Mas se preferires ignorar o nosso alerta, é bom que te prepares. Os nigerianos aleijam, segundo consta.

 
27 julho, 2006
  Cada macaco no seu galho... assim é que é bonito!
Nome: Manuel dos Frangos
Especialidades: Caldeirada de Peixe, Cataplanas e Mariscos.
Por hoje é tudo. Amanhã falaremos sobre o especialista em marcas de tintas, Zé Hortaliceiro.
(clica na imagem para aumentá-la)
 
17 março, 2006
  The Nick
Na ressaca do último post, ei-lo:





We can't see him
His nick is now!


FT, CT, NF, AT, e, claro, "The Nick".
 
14 março, 2006
  Campeonato de Nicks
Boa noite, senhoras e senhores. O meu nome é Jorge Perestrelo e este aqui ao meu lado é o Nuno Fidalgo.

Fidalgo- Boa noite!

Perestrelo- Sejam bem-vindos ao MSN, hoje com a 7ª jornada do campeonato nacional de nicks.

Fidalgo- É verdade sim senhora, e que jornada será esta! De um lado temos o campeão em título, João "The Nick", que apesar de alguma dificuldades nesta época procura revalidar o seu título nacional. Do outro lado temos o brasileiro Marcinho, Nicker contratado há 2 anos para alinhar no campeonato português de nicks. Marcinho é um Nicker de meio de tabela, que procura aqui hoje 3 preciosos pontos que possam lhe possam permitir continuar a lutar por um lugar europeu.

Perestrelo- O MSN não é a versão mais recente, trata-se de um 7.0, o que dificulta um pouco a prática deste desporto que tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos no nosso país.

Fidalgo- E os jogadores já estão a entrar e o público está ao rubro! Começam-se a ler nicks "Let's go John!", "Vamo bora, cárálho!" ou até "Tenho 3 bilhetes para o concerto do Roberto Carlos no Hard Rock", esta última merecedora de uma entrada directa para as distritais do campeonato de nicks português.

Perestrelo- Marcinho cumprimenta "The Nick", mas este vira a cara. Muita falta de humildade por parte deste jogador, este já tem tido problemas com alguns sumaríssimos aplicados pela Federação, tendo até sido eliminado previamente de uma eliminatória da Champions devido à sua má conduta

Fidalgo- Um episódio que tão cedo não vamos esquecer, já que precisávamos de pontos para o Ranking, isto se queremos um dia ombrear com os gigantes do Nick Europeu

Perestrelo- Os dois Nickers encaram-se e aí vem o 1º teste de força!! Marcinho a dar o pontapé de saída com um "3 cabeças pensam melhor que 2 e meia"! Um fraco começo que Marcinho certamente não esperava, "The Nick" destruiu o lance rapidamente e lança já o contra-ataque, é um "Os trevos são oriundos da Irlanda" fortíssimo

Fidalgo- Marcinho a mostrar experiência, bom desarme! João "The Nick" vê-se agora com algumas dificuldades em libertar-se deste pressing

Perestrelo- Não esquecer que este "O meu gato vomitou o almoço" é bastante traiçoeiro, um pequeno toque e pode desviar a trajectória do nick

Fidalgo- E "The Nick" alivia de qualquer maneira! Um "Eu chamo-me Francisco" para fora do recinto!

Perestrelo- O que é que é isso, ó meu?! Que fífia de Marcinho, por pouco a não comprometer! Marcinho tenta agora um "Queijo Roqueford tem fungos mas sabe bem", mas "The Nick" está a controlar as coisas a meio-campo.

Fidalgo- "The Nick" a mostrar o porquê de ser um dos melhores a nível mundial, mostrou uma excelente execução técnica ao aparar o nick de Marcinho com um "Eu toco birimbau". Lança agora um "Pau que nasce torto tem problemas de coluna" fortíssimo!!! Oh meu Deus!!

Perestrelo- Ripa na Rapaqueca, Marcinho aparou mas é nítida a sua quebra! Uns minutos iniciais interessantes, mas o desgaste começa a notar-se. Marcinho já perdeu bastantes pontos esta época devido à sua fraca condição física.

Fidalgo- Atenção ao "The Nick"! É um "Cavaco Silva é bom perisidente" vindo da esquerda, atenção... GOLO!!! É GOLO!!! João "The Nick" a marcar e a vencer o jogo!!

Perestrelo- Mas atenção, o senhor juíz anulou o lance. Um erro ortográfico de "The Nick" claríssimo, já que se escreve "presidente". Esteve bem o juíz da partida.

Fidalgo- O público apoia Marcinho, este tenta uma investida "O César roubou-me o lanche", boa parada de João. Nova tentativa de Marcinho, mas os lances do brasileiro são facilmente cortados à entrada da área por "The Nick". Atenção ao "The Nick", está a avançar no terreno, pode ser... E é!!! GOLO!!!!!! GOLO!!!!

Perestrelo- GOOOOOOOOLO!!!! João "The Nick" vence e sobe à liderança!!

Fidalgo- Marcinho não quer acreditar, aquele "Não vejam o Titanic porque tem 5 horas" de João "The Nick" rasou-lhe a milímetros do teclado! Um verdadeiro frango!

Perestrelo- É a verdade, Marcinho é muito batalhador, falta-lhe a técnica, e isso tem "The Nick". Vamos agora para o Flash Interview com o novo líder da tabela do campeonato português de nicks!

Boa noite, João.

"The Nick"- Boa noite!

Perestrelo- Diga então o que achou da partida.

"The Nick"- Foi um bom jogo, o Marcinho entrou bem nos minutos iniciais, mas servi-me da minha experiência e qualidade e consegui dar a volta por cima. Uma vitória suada que demonstra que o nosso campeonato está a crescer de qualidade e dentro em breve poderemos competir de igual para igual na Champions.

Perestrelo- E os seus dias de falta de inspiração, acabaram?

"The Nick"- Tive alguns maus momentos no início do campeonato, mas esses dias fazem parte do passado. A verdade é que hoje estou novamente na liderança e tenho uma grande oportunidade de revalidar o meu título. "The Nick" é a alma deste campeonato, o Nick português não pode estar sem um competidor português a representar a pátria na Champions. É por isso que considero este um ano de luto para o Nick português. Obrigado e até à próxima.

Perestrelo- Bem, mais explícito não podia ter sido...

Fidalgo- Infelizmente é verdade, "The Nick" nesse aspecto não é nada bom. Grande tecnicamente, mas muito pouco humilde. Talvez seja por isso que ainda não conseguiu carreira lá fora, mas isso já é outra história.

Perestrelo- Não percam então para a semana mais uma jornada do campeonato nacional de nicks. Obrigado e até à próxima.
NF
 
16 fevereiro, 2006
  A pedido de muitos... Post sobre Masturbação!
Para o pessoal que não conseguiu grande exito no dia dos Namorados com a carta previamente aqui postada, aqui vai uma lista das coisas que podem fazer:

Acariciar o Golfinho
Puxar as Orelhas ao Macaco
Esgalhar o Pessegueiro
Bater uma Cegóvia
Tocar as Castanholas
Bocejar com a Mão
Cinco-contra-Um
Trabalhar no Duro
Debulhar a Espiga
Agitar as Maracas
Despentear o Macaco
Esfolar o Piriquito
Enforcamento
Bater uma Pívia
Fazer Justiça com as Próprias Mãos
Jogar Bilhar de Bolso
Pintar Paredes
Tocar Sanfona
Trocar o Óleio
Tocar Birimbau
Tocar ao Sino

Pedimos desculpa por algum conceito em falta, mas tivémos urgência em ir bater à punheta, cada um à sua.
NF, FT, CT
 
14 fevereiro, 2006
  Carta de S. Valentim
De: Um gajo qualquer
Para: Uma gaja qualquer


Gaija,

Esperei ardentemente por este dia, o dia em que finalmente me declararia. O dia em que eu diria o que me vai na alma, no qual os quatros ventos e mais duas ou três correntes de ar levariam as minhas palavras da minha boca aos ouvidos desse mundo fora. Espero que tenhas limpo os teus. Se calhar nem precisas de limpar porque, vendo bem, isto está escrito e não vais ouvi-lo, vais lê-lo, se souberes ler.

Onde é que eu ia...? Ah, ia-me declarar. Deves estar a pensar «Ah e tal eu tenho um pretendente e tal e o gajo gosta de mim como o caraças e vamos casar e ser felizes para sempre e o camandro!...» Eh pá, eu primeiro tenho de ir lavar as mãos porque a minha mãe sempre me disse que antes de se casar e ser feliz para sempre tinha que se lavar as mãos. Ou era para comer? Não, era para casar e ser feliz para sempre porque depois podem-se ingerir micróbios e bactérias daquelas verdes, viscosas, que parecem ranho daquele mesmo muito verde e mesmo muito viscoso. Até enoja um bocado. Dá vontade de vomitar. Mesmo daquele vómito verde e viscoso. Daquele que parece ranho. Daquele ranho mesmo muito verde e mesmo muito viscoso.

Mas vou directo ao assunto, isto porque eu sou um gajo directo, não gosto cá de rodeios! Rodeios são para totós! Só os totós é que andam à volta do assunto e a falar de outra cenas que não interessam e à roda e nunca vão directos ao assunto. Eu não posso com esses gajos. Se um individuo dessa classe de tamanha covardia, que o impede de declarar o que deseja, utilizando para tal o recurso a técnicas de evasão numa amena e vulgar conversação, me surgisse no caminho reuniria no meu pulso toda a força condigna para, num acto de revolta e promíscua vingança, lhe quebrar os dentes! Esses gajos fazem-me vomitar! Mesmo daquele vómito verde e viscoso. Daquele que parece ranho. Daquele ranho mesmo muito verde e mesmo muito viscoso.

Mas, adiante. O que eu sinto por ti é muito forte. Quase tão forte como uma cólica. Mas a cólica com dois ou três puns passa. O que eu sinto por ti, não. Tu és a mulher perfeita. Quer dizer, se não fosse a celulite, eras a mulher perfeita. Ou melhor, se não fosse a celulite e o cabelo oleoso, eras a mulher perfeita. E lavar os dentes também ajudava, mas não vou dizer isso. Era muito ofensivo. Até podias levar a mal. Por isso, não vou dizer que devias lavar os dentes.

Mas sendo directo como eu gosto. Foi com uma pujante força interior que reuni coragem necessária para te escrever esta carta, e não pretendo de modo algum aguardar que tal força se desvaneça. Por isso, é com todo o meu sentimento que confesso: não me lembro qual o assunto que me levou a escrever esta carta. Mas não desanimes, com certeza que terá sido um belo motivo.

Um aceno. Daqueles de longe.
FT, NF
 
08 fevereiro, 2006
  Curtinha não, pá!!
Venho hoje aqui demonstrar o meu imenso desagrado em relação aos trocadilhos que fazem com o meu nome de nascimento. A verdade é que me foi atribuído "Curtinha" em um dos meus sobrenomes, e isso tem-me tornado impopular inclusivé entre o sexo feminino. Mas como se costuma dizer, "o hábito não faz o monge", e é por isso que venho aqui declarar que "Curtinha" não passa do nome, porque posso-vos garantir que a minha é grande. Mesmo muito grande.

PS: É nestas alturas que me vejo obrigado a defender o meu colega e grande amigo Pedro Fino. Vou ver se encontro no contentor do lixo aquele preservativo que rebentaste para calar a boca a essa gente.
NF
 
14 janeiro, 2006
  Meio Ambiente
Tenho-me vindo a deparar com uma situação que a todos nos aturmenta mas que ninguém tem a coragem para perguntar: se meio é ambiente a outra metade é o quê?

CT
 
04 janeiro, 2006
  Não me apetece pôr títalo
Agora que acabaram as férias do Natal e que se aproxima um autêntico tsunami de exames, venho aqui falar do que não me sai da cabeça: o Peidonatal.
O Peidonatal é um toque de telemóvel, altamente anunciado na TV portuguesa, no qual dois macacos peidam músicas de Natal (não é um conceito inovador, uma vez que as letras das músicas do João Pedro Pais também parecem sair do cú de um cavalo com gastrointerite depois de ter sido sodomizado por um elefante com herpes labial). E tudo isto por 2€!!! Uma pechincha!!
A dificuldade em tocar o Peidonatal «é evidente, pois exige que os chamados gazes sejam expelidos com uma frequência impressionante e é difícil tocar certas notas, nomeadamente o si bemol e o fá sistenido», disse ao «C'um Camandro» Dedinhos, um especialista na matéria, que demonstrou a sua qualidade por ocasião da Festa do Avante de 2005.
FT
 
04 outubro, 2005
  O Koeman fala mal (não censurado)
Sou um gajo que gosta de pacifidade, daí detestar faltas de educação. É por isso que, na minha opinião, as declarações do senhor Koeman, treinador do Benfica, não são admissiveis. Passo a citar: «Sporting es una mierda». Mas que merda é esta? Dizer asneiras em locais públicos e em órgãos de comunicação, caralho? E se as criancinhas ouvem? Foda-se!, não há a puta da educação? Se é para esta merda que o cabrão do holandês veio para Portugal, ele que se ponha no caralho! Porra! Puta que o pariu!
FT, NF
 
25 agosto, 2005
  Higiene Oral
Foi-me permitido constatar que o comum consumidor paga 5% de IVA na compra de preservativos com sabores e 21% na compra de uma pasta de dentes. Ou seja, o Governo deste jardim à beira-mar queimado pensa que preservativos com sabores é um bem de primeira necessidade e que uma pasta de dentes é um bem de luxo.
A lição a retirar é a de que não interessa quantos dentes podres tens (ou n tens). Interessa é que a tua gaita saiba a morango. Mesmo assim, achamos por bem ofertar aos nossos caros leitores uma sugestão: se não possuírem o carcanhol propriamente dito para comprar uma pasta de dentes, masquem preservativos com sabores para disfarçar o mau hálito.
FT, NF
 
29 junho, 2005
  Reclamação à TVI
Boa Tarde
Venho por este meio demonstrar o meu desagrado em relação às informações enganosas que o público adquire através da TVI.
O que revolta, sucintamente, foi que fui escandalosamente enganado pela estação televisiva e, por tal, exijo que me sejam dadas explicações acerca do sucedido.
Acontece que, quando aguardava pelo intervalo de "Morangos com Açúcar" - que, supostamente, seria de 2 minutos - tencionava ir à cozinha colocar um pacote de pipocas no microondas para, posteriormente, passar ao consumo do produto enquanto continuava a visualização do programa da emissora TVI. Tal foi o meu espanto quando me deparo com um intervalo de 1:56 minutos quando, como acontece normalmente, o intervalo seria de 2 minutos.Agora façam comigo os cáculos: Tenho um considerável número de escadas que separa o andar de cima, onde eu me encontrava a ver a série televisiva, e o andar de baixo, onde se situa a cozinha. Para descer as escadas demoro, a correr e em média, 15 segundos. Para subir, dado que custa mais subir que descer e que não posso correr por transportar a bacia com as pipocas, demoro aproximadamente 22 segundos. Ou seja, 37 segundos ao total. No entanto ainda falta o deslocamento para as divisões da casa. Quando chego ao andar de baixo e mantendo sempre o passo acelerado, demoro o tempo de 18 segundos (incluindo a volta, o acto de pegar no pacote de pipocas e de as colocar no microondas e, no final, de as colocar numa bacia). Quando chego ao andar de cima, dado que o quarto fica bastante próximo e a TV fica ligada, demoro 5 segundos (incluindo o acto de me sentar na poltrona). Ora, 37+18+5=60 segundos, o que equivale a 1 minuto. Todavia falta acrescentar 1 minuto que se perde com as pipocas no microondas. 2 minutos, no total. Precisamente o suposto tempo de intervalo. Ora, dada a informação enganosa que recebi através da TVI, ao invés de, ao sentar-me na poltrona e começar imediatamente a 2ª parte do programa, sentei-me e já haviam decorridos 4 segundos.Ou seja, caso não tenham percebido, perdi 4 segundos do programa, tudo culpa da responsabilidade (ou falta dela) da TVI.
Por tamanha falta de respeito para com as pessoas com acompanham os programas da TVI, exijo uma resposta de alguém da TVI e, se possível, o devido pedido de desculpas.Agradecia igualmente que acabassem com as falsas informações. Se o intervalo for de 1:56 minutos, que o indiquem devidamente, ao invés de colocarem 2 minutos.
Bom profissionalismo acima de tudo!
Atenciosamente
27/Junho/2005
NF
 
28 maio, 2005
  CAMPEÕES, PÁ!
O povo saiu à rua. Os apitos e as buzinas rejubilam. Os adeptos deliram. Usam bandeiras, bonés, cachecóis e todos os outros produtos de merchandising (que porcaria de nome que inventaram; com um nome destes, não vendem nada; merchandising...). Cantou-se pelas ruas até às tantas. E ainda se canta. «Campeões, campeões, nós somos campeões». E são. O Sporting Clube de Portugal ganhou a Taça Amizade 2005, um dos mais importantes troféus europeus! (o Benfica também já o ganhou 2 vezes, nãnãnãna!...). Só é igualado este feito com o de ser finalista vencido da Taça UEFA, depois de estar a ganhar 1-0 ao intervalo no seu próprio estádio. O Sporting junta assim a Taça Amizade à Taça de Portugal conquistada nesta época. Eh pá, enganei-me! É verdade, eles já foram eliminados. Cabeça a minha... Mas o campeonato ainda conseguem ganhar! Não, pá! Também já perderam isso. Pareço o Douala. C'um camandro!
É engraçado que o Sporting ganhe a Taça Amizade, mas é justo: o Rochemback mandou o Peseiro «tomar no c...», o Polga não quis jogar contra o Nacional para dar o lugar ao seu amigo Beto e o Douala abraçou efusivamente Peseiro (ou não..., já não me lembro bem...) por este o ter substituído no mesmo jogo. Só faltou o António Costa para a amizade ser total.
O indivíduo alemão que falhou o penalty é que foi enganado. O guarda-redes não era o Ricardo, pá! Esse é o Nélson! O quê? Contra o Nacional, levou 4? É verdade, sim senhor! Desculpa, pá.
O Porto contratou o 15º treinador desta época e acertou em 0 contratações, o que dá uma taxa de sucesso tão grande como a de um remate do Hélder Postiga. Mas pelo menos ganharam o campeonato... Lá estou eu outra vez! Chiça! (não é carne, em chavalês; é porra mesmo). Boas férias, Co, é o que te desejamos. Daqui a três semanas já estás na Holanda outra vez! Leva postais para a família. Quais? Eu aconselho aqueles que dizem «Benfica Campeão Nacional 2004/2005». Mas tu é que sabes...
Vou contar-vos uma piada. É real. Aconteceu mesmo. O Peseiro ganhou o prémio de melhor treinador da Superliga. Eheheheh! É muito boa! Vocês matam-me, pá!
O Benfica ficou com uma taça menor, a de Campeão Nacional. O Benfica já não a ganhava há onze anos, mas porque não queria: já não há mais espaço na sala de troféus. Mas se a derem ao Rochemback ele diz ao Peseiro onde é que ele a deve meter. O Dias da Cunha vai ter de contentar-se com a Taça de Portugal...
Obrigado, Trap.
FT
 
19 maio, 2005
  Poesia!? C'um Camandro! (parte II)
À conta de muita inspiração (e de algumas cervejas), lá conseguimos complementar a masterpiece da poesia portuguesa do século XXI. Desfrutem:
Poema da Treta

«Escrevi isto aqui
Com intenção de ser um poema,
Mas depois não consegui
Percebi que não valia a pena.

Se vós o escreveis,
Pois assim foi,
Pois eu me inspirei
Na cara dum boi.

Há, no entanto,
Mais em que me inspirar.
Alerto-vos, portanto,
Que me estou a cagar.

Sobre cuspo, sobre merda,
Até sobre vómitos podemos falar,
Mas a tua mente é tão lerda
Que nem sobre isto consegue meditar.

Entretanto, conspiro
Que um poema continuo a fazer
Mas em nada me inspiro
Por isso estou-me a foder.

E se não fosse pénis
Era pila...
Pois eu estava de ténis
No meio da vila.

Fui ao restaurante do mirolho
E pedi um croissant misto;
Ele piscou-me o olho
e disse: “Fiquem na Paz de Cristo”.

Em jeito de despedida
Vou-me despedir
Pois estou de saída
Vou sair.»

CT, AT, NF
 
11 maio, 2005
  Poesia!? C'um Camandro!
Escrevi isto aqui
Com intenção de ser um poema.
Mas não consegui,
Percebi que não valia a pena.
CT, AT, NF
 
28 abril, 2005
  Roedores de Unhas Anónimos
- Olá, o meu nome é Zé, e sou um roedor de unhas.
- Olá, Zé.
- Comecei a roer as unhas tinha eu 15 anos. Os meus pais não sabiam; também não queriam saber... Uns «amigos» disseram-me para experimentar, que ia gostar e que não quereria outra coisa.
- Não atribuas a culpa da tua doença a outras pessoas; a doença é tua. Tens de aceitar que és um roedor para te curares. Não podes viver em negação.
- Experimentei, por curiosidade, e gostei. Era uma sensação de completa pedrada. Era como se tivesse total poder sobre o crescimento das minhas unhas. Embora soubesse que estava a fazer mal, pensei que ia conseguir parar, que tinha força de vontade suficiente. Mas não tinha. As unhas cresciam e eu não conseguia resistir. Era demasiado forte. Às vezes, roía-as inconscientemente. Cheguei a alimentar o meu vício a dormir. Bati nos meus filhos e na minha mulher só porque não tinha unhas para roer. Até já roía aquelas peles dos dedos que ficam soltas, já para não falar nos cantos das unhas. Depois doía, mas não conseguia largar o vício. Comecei, depois, a roubar os corta-unhas, os agentes do mal, impedidores de uma boa roedela. Roer as unhas das mãos já não batia. Comecei, então, a roer também as dos pés. Uma vez, roí as unhas das mãos, as unhas dos pés, as unhas do cão e as do canário. Resultado: uma overdose. Não fora a pronta acção dos paramédicos e tinha morrido. Caí em mim. Era um roedor de unhas. Já estive em clínicas de reabilitação, mas acabava sempre por ter recaídas, as unhas estão lá sempre, à espera de serem roídas. Mas consegui curar-me. Agora ando a dar na coca. Sempre faz menos mal aos bicos da papagaio.
E é esta a minha história.
 
16 abril, 2005
  Mulheres vs Mapas de Estradas
Desde há muito que existe uma relação conflitousa entre as mulheres e os mapas de estradas. Relação essa que muito dinheiro já deu às gasolineiras em Portugal (já para não falar das vacas mortas, as hortas destruídas) e tudo isto sabendo, o homem, que o raio do seguro não vai cobrir (no caso da vaca é-lhe preferível ser coberta pelo touro... ).
Um exemplo gritante (AAAAAAAAH!) de coisíssima nenhuma, é o das idas, aos pares, das mulheres, à casa-de-banho. Os homens não fazem isso! Também era preciso um homem ser muito gay para convidar alguém para ir à casa-de-banho com ele...(por exemplo: "Zé, vem ali comigo arrefinfar-lhe um mangueirada"). Mas as mulheres têm uma impressionante facilidade em meter conversa com outras mulheres. Elas são capazes de entrar na casa-de-banho e começar a falar com uma outra mulher que lá se encontrava e contar-lhe a vida toda desde o momento em que nasceu e depois quando chega a casa diz ao marido: "Olha hoje conheci uma rapariga muito simpática." e pergunta o marido: "Onde?" e responde a mulher: "Na casa-de-banho." Parece que não mas a resposta perde muita da pouca credibilidade que possa alguma vez ter.
Outra situação que também define as mulheres muito bem é o facto delas estarem sempre na mesma, mas estão sempre a perguntar coisas do tipo: "Não notas nada de diferente em mim?". Esta pergunta está a puxar um bocado para a sinceridade do homem que tem a dificil tarefa de lhe responder e que normalmente responde coisas do género: "O quê? Estás mais gorda? Gastas tanto dinheiro em cozido à portuguesa light e nada, não é?". Esta resposta dá, a maior parte das vezes, em: camisas mal passadas, nada de sexo (como se houvesse antes) e pior de tudo, "Vou convidar a mãezinha para vir cá passar uns dias". Aí o homem, num ataque de loucura desmesurada, até leva a mulher a jantar fora (mais propriamente no quintal).
Faço agora uma pergunta aos leitores (só homens, de preferência com namorada): a vossa namorada nunca se chegou ao pé de voces quando estavam na vossa paz a ver a bola com uma Playboy na mão e uma jola na outra (não acreditam?, é verdade! a sério!...) e pergunta: "Amas-me?", "Achas-me atraente?". O homem normalmente responde com naturalidade: "O que é o jantar?", ficando assim o assunto resolvido por umas horas ou até por alguns dias, se conseguirmos ser mesmo convincentes de que apenas nos interessava o jantar naquela altura. "O teu prato favorito" diz ela. "BITOQUE!?", exclamamos nós. E diz ela: "Não, arroz de polvo...".
As mulheres costumam dizer que os homens só ouvem o que lhes convem. Eu normalmente costumo ouvir: "Podíamos tar os dois ao luar.... ..... ..... .... ..... .....na cama.... ..... ...... ......" sinceramente o resto não costumo ouvir, mas não é por mal! Aliás, também acho que era essa a única parte que a mulher queria que o homem ouvisse. As mulheres também só ouvem o que querem! Quando o homem diz: "Querida, traz-me uma jola." A mulher só ouve a parte de trazer a jola. Não ouve a parte em que o homem se esmera e diz "querida". Os homens têm é a fama, porque quem tem o proveito são elas (essas destruídoras de lares!!!).
AS COMPRAS! Tema que não podia faltar quando se fala de mulheres. Elas não gostam de compras! São obcecadas por tal. Veêm uma camisola (foleira, normalmente é esta a opinião dos homens), e querem logo comprar. Mas o homem reage como o ser esperto que é: "Aquela ali tem uma igual! E aquela também." (nota: as outras mulheres acabam por ouvir e deixam também lá a camisola; queria lançar aqui um apelo à solidariedade entre os homens do sexo masculino, até porque há os outros: ajudem-se) isto, meus amigos, é remédio santo! É que as mulheres não percebem que as roupas e perincalhos que estão sempre a comprar são caros e o homem trabalha para estar sempre a arrotar dinheiro para os caprichos da madama! É certo que há mulheres que não gostam de andar às compras (ainda gostava de acreditar nisto), mas gostam de outras coisas. Tipo, enfeitar-nos a testa...pense nisto, senhor leitor.
Bem acho que já lhes arreámos bem. A mensagem foi transmitida; agora cada um sabe o que faz da vida.
Viaje com segurança: nunca dê o mapa à sua mulher porque o mais provável é ir dar ao Freeport (não é um clube de strip). CT AT
 
  Fotoblogs!!! Ké isso, pá?!?!?! (parte II)
Na verdade e ao contrário do que as vossas mentes (que a criar sonhos húmidos com o Marco Paulo em bikini são do melhor!) possam imaginar, não tenciono de alguma forma deitar abaixo esta terrível concorrência que é o Flog. Estarei a ser sincero se vos informar de que a minha única intenção é manter o idiota do leitor ocupado durante uns 5 minutos. E como podes ver funcionou! Já viste o que perdeste nestes 5 minutos? Já reparaste que durante este curto espaço de tempo a tua mãezinha pode estar na casa de banho a escorrer sangue por ter-se cortado a fazer a barba? E tu descansadinho da vida a chamar-nos nomes! O que fazes aqui, tanso? Eh pá, c’um camandro, pisga-te mas é que não é a ler o que a gente para aqui escreve que vais salvar o mundo! NF
 
06 abril, 2005
  Fotoblogs!!! Ké isso, pá?!?!?!
Nos últimos tempos tem andado muito na moda a porcaria dos fotoblogs. Para que é que as pessoas querem ter fotoblogs? Porque é giro? Porque tá na moda? Porque o Vitinho também tem um? Sinceramente, o dele é muito bom. Mas a motivação de ver o sapo Cocas em fio dental não é a mesma de vos ver em fotos parvas que nunca deveriam ter saído do albúm de fotografias do fundo da vossa gaveta, até para vosso bem. Digo isto porque há aquelas pessoas que pedem aos amigos para comentarem esses mesmos blogs. Isso é estúpido, meus amigos!!! Já repararam que as respostas são sempre «tás gira!» ou «g'anda maluco!». Pois é. Os vossos amigos têm medo de vos dizer a verdade. Eu não. Tanto é que vou, pelo menos, escrevê-la: «a verdade». E aproveito para vos dizer que não estão giras nem são g'andas malucos. O que os vossos amigos vos diriam sinceramente, se pudessem, era: «tens um nariz grande como o caraças!» ou «não tens um creme para as borbulhas?».
É sempre assim, os vossos amigos e conhecidos não são sinceros com vocês e ainda por cima, e isto é o pior de tudo, é que vocês conformam-se com esse tipo de respostas que são proferidas pelos vossos amigos, OS VOSSOS AMIGOS, pensem bem nisto. Se calhar é melhor não, senão ficam com dor de cabeça como acontece comig... com um amigo meu.
Toda a malta que leu o nosso blog diz que «tá giro» e que nós somos uns «g'andas malucos». Ainda bem que gostam, pois a vossa opinião também conta. FT, JR
 
29 março, 2005
  C'um camandro!
Era uma vez, há muito muito tempo atrás, algures no séc. XVI, um conde francês sofria uma doença muito muito chata: uma micose no escroto... alías, quem não teve? Muita gente. Sobretudo mulheres. Esse conde tinha uma familia:D (como toda a gente): um pai, uma mãe e um peluche do Poupas da Rua Sésamo (quem nunca teve um fétiche com esta personagem de tão mediática série televisiva?). Tinha também, guardado com muito amor e carinho um peluche do Vitinho... mas mais tarde zangaram-se por causa d'um massajador facial e o valente Vitinho deu-lhe uns valentes açoites e sopapos.
Em 2005, três valentes, inteligentes, fortes (e bem bons!!!) rapazes, decidiram juntar-se para manter um blog para animar e alegrar uns, e fazer chorar desesperadamente outros. E dizem vocês: "também só têm ideias parvas estes três...". Eu por acaso nunca pensado nisso, tanto é que nem escrevi isto aqui!! Mas mostramos a nossa indignação com esta potente resposta que vos vai deixar boquiabertos: "Quem diz é quem é!!!". E ainda mais vos temos para dizer: se achas que somos parvos, para que é que estás a ler isto? Agora, como se diz em bom português, fodeste-te! Pois é 'migo! E para a próxima levas um pêro que vais daqui à Austrália sem tocar no elástico das cuecas (até vais cagando azedas!). Como já dizia o outro: "Elásticos das cuecas há muitos, seu palerma" (para que não sejam suscitadas quaisquer dúvidas, o parlema és tu).
Moral da história: em situação alguma te metas com o Vitinho, ele aleija...
Bem, o blog está inaugurado.
CT, FT
 

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